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No Jornal da Advocacia, o reconhecimento à luta contra o racismo

O Prêmio Benedicto Galvão da OAB São Paulo alcança a sua oitava edição, reconhecendo a atuação daqueles que se dedicam à luta contra o racismo, cuja cerimônia ocorreu durante a programação da Jornada da Equidade Racial, na sede institucional da entidade, em 28 de novembro. Em solenidade repleta de simbolismo e significado, a premiação de 2019 aconteceu durante celebração da posse de Comissões capitaneadas por mulheres negras. A primeira parte da solenidade conferiu láurea in memorian. O “Tributo aos Lutadores” foi concedido a Eduardo de Oliveira, Eunice de Paula Cunha e Iracema de Almeida. A menção honrosa “De olho no futuro” foi entregue a Jurema Pinto Werneck, Karen Luise Villanova Batista de Souza, Lívia Maria Santana e Sant’anna Vaz e à major da Polícia Militar, Denice Santiago Santos do Rosário. Já o prêmio foi consagrado a Adilson dos Santos Júnior, digital influencer; Adilson José Moreira, professor do Mackenzie; Elisiane Santos, procuradora do Ministério Público do Trabalho; Lucineia Rosa dos Santos, professora da PUC-SP; Simone André Diniz, protagonista de um caso paradigmático do racismo institucional; e Sônia Guimarães, cientista. Receberam homenagens Raquel Elita Alves Preto, diretora-tesoureira da Ordem paulista, juntamente com Maria Sylvia Aparecida de Oliveira, presidente da Comissão de Igualdade Racial, Diva Gonçalves Zitto Miguel de Oliveira, presidente da Comissão da Verdade sobre a Escravidão Negra no Brasil, e Amarílis Regina Costa, presidente da Comissão de Graduação, Pós-graduação e Pesquisa. Logo após apresentar a honraria, Maria Sylvia enfatizou a importância da participação dos advogados negros e advogadas negras: “Não basta que a OAB saiba da nossa existência. É preciso que eles, ainda que com incômodo, nos vejam. Por isso é preciso que estejamos presentes em todos os espaços dessa instituição”, observou. Raquel Preto, por sua vez, destacou o momento vivenciado pela Ordem paulista: suprapartidária e com preocupação com a advocacia e a cidadania. “A advocacia negra, nessa festividade, está saudada e homenageada, ainda que seja insuficiente, mas de esforço em esforço, um dia chegaremos a essa suficiência, a essa existência melhor, mais plural, mais respeitosa”, apontou. A diretora-tesoureira prosseguiu ressaltando o dever da OAB em atuar pela cidadania. “Não há país desenvolvido no mundo, não há nação verdadeiramente rica, se usarmos os parâmetros de mensuração mais contemporâneos de riqueza das nações, em que a cidadania não seja fortemente respeitada e resguardada, diante dos abusos de quaisquer governantes de plantão, que esquecem que ocupação de cargos é meramente momentânea e a humanidade é permanente e perene”, concluiu. Da premiação Nascido no interior do estado, Benedicto Galvão migrou para a capital, formando-se na escola complementar, anexa à Escola Normal da Praça da República. Trabalhou como auxiliar de escritório e professor nos bairros da Bela Vista e Liberdade. Em 1907 diplomou-se pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, passando a advogar no escritório de Alfredo e Ernesto Pujol. Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção de São Paulo na gestão 1940/1941, durante o afastamento do presidente à época, Noé Azevedo, ele foi o primeiro presidente negro da OAB São Paulo. Faleceu em 11 de julho de 1943. A memória deste advogado permanece e agora empresta seu nome à honraria concedida àqueles que atuam no combate ao racismo.
27/03/2020 (00:00)

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